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ANNE KAROLYNNE | Nordeste

Poetisa de Campina Grande/PB

Autora de +40 cordéis e do livro Poesia Popular: ferramenta de inclusão na saúde mental

Premiada como Melhor Poeta em Campina Grande (2021–2023)

Campeã Prêmio Nísia Floresta (2020) · Festival Vamos Fazer Poesia (2018)

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Anne Karolynne, nasceu em Campina Grande/PB e se destaca na literatura de cordel e na poesia popular. Enfermeira em saúde mental e mãe de Ulisses Filho e Talia, é autora do livro Poesia Popular: ferramenta de inclusão na saúde mental, além de mais de quarenta títulos de cordéis e cerca de quatrocentos trabalhos no gênero.


Reconhecida com diversos prêmios, foi eleita Melhor Poeta de Campina Grande por três anos consecutivos (2021, 2022, 2023), conquistou o Prêmio Nísia Floresta de Literatura (2020) e venceu o Festival Vamos Fazer Poesia na categoria declamação (2018). Também atua como apresentadora dos programas Receitas da Vizinha e TV Vaquejada, e integra a Academia de Cordel do Vale do Paraíba e o Coletivo Marias da Poesia.


Contatos:



MINHAS RAÍZES NO GALOPE À BEIRA MAR

Sou neta de Hermínia, vovó costureira;

Sou Anne, sou filha de Ju, professora;

Mainha, rainha, na vida é doutora

E eu sou aprendiz pela vida inteira.

Sou Nísia Floresta, Nise da Silveira,

Sou Lourdes Ramalho na vida a atuar,

Eu sou Anna Nery, pratico o cuidar,

Recito os meus versos feito um menestrel,

Eu sou a Maria Bonita em cordel

Cantando galope na beira do mar.


Jesus é o norte da minha existência,

Que mostra o caminho que eu devo seguir;

Meu mestre, que eu peço pra me conduzir

Na lida diária da minha vivência.

Foi Deus quem nos trouxe pra ser referência,

Mostrando pra todos que o bom é amar,

Fazer caridade, cuidar, perdoar,

Plantar nesta terra a boa semente,

Trazer paz e luz para dentro da gente,

Sentindo a grandeza do sol e do mar.


Eu sou de um lugar de tão ricas histórias,

A terra em que o sol se desponta primeiro.

De Jackson, gingando e tocando o pandeiro;

De Augusto e de Américo em suas memórias;

De Elba e de Zé, Ramalhetes de glórias;

De engenhos, de trilhas pra gente explorar;

É só PARAÍBA meu peito gritar,

Que eu já vejo as marcas da nossa cultura:

Cenários de matas, florestas, misturas,

Sertão, Borborema e as riquezas do mar.


Nasci em Campina, cidade que emana

O cheiro do milho do seu São João;

Meu céu o repente; cordel o meu chão;

Declamo meus versos tão cheia de gana.

Escrevo rimando semana a semana

E o som do Nordeste é quem vem inspirar:

O coco, o xaxado, o forró pra dançar

No acervo da arte que a mente germina;

E eu sou orgulhosa de ser nordestina

Cantando galope na beira do mar.

  ANNE KAROLYNNE | Nordeste



CORDEL DE MULHER - ANNE KAROLYNNE

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